sábado, 2 de fevereiro de 2013

A História da Igreja Católica

Uma busca por riqueza e poder



       Quando olhamos para o passado, ao vermos histórias sobre as duas grandes guerras e sobre o Nazismo nos horrorizamos com as matanças, tendo estas como grandes tragédias da humanidade; em que seres humanos foram tratados de forma que nenhum ser vivo deve ser tratado. No entanto nos esquecemos de outra grande tragédia, talvez muito mais cruel que as outras citadas, esta, foi chamada de Santa Inquisição.  
       A Santa Inquisição apesar de ser criada e executada pela Igreja Católica não foi um movimento religioso e com a finalidade de satisfazer as vontades de Cristo como era, na época, justificado pela Igreja, mas sim foi criado por interesses econômicos. É fato que os fiéis eram grande fonte de riqueza á Igreja, e perdendo-os consequentemente perde-se dinheiro.
       Entre as ações absurdas realizadas pela Igreja estão, a venda de pedaços do céu, assim quando as pessoas morressem teriam um lugar garantido no céu. A venda de indulgências, ou seja, para serem perdoadas as pessoas tinham de pagar por isso. Além de cobrar diversos impostos. A população também tinha de obedecer as regras da Igreja, caso contrário poderiam ser condenadas por heresia com penas que podiam chegar a morte. 
       Devemos lembrar que as mortes não eram rápidas, antes de morrerem as pessoas tinha de passar por terríveis torturas. Haviam diversos métodos de tortura com, Roda de despedaçamento, Berço de Judas, Garfo, Garras de Gato, Pera, Máscaras, Cadeira, Cadeira de bruxas, entre outros.
Haviam também diversos métodos de execução, os mais comuns eram a guilhotina, a forca, a cremação, espada, machado e cepo. Porém estes não eram os únicos, os métodos eram dos mais variados.
       Durante este período a Igreja Católica usou do nome de Jesus Cristo para justificar os assassinatos realizados, usando assim uma grande máscara de Cristianismo. Afinal, em nenhum lugar nas Sagradas Escrituras Jesus matou alguém que discordasse dele, tampouco ensinou que seus seguidores o fizessem e nenhum dos apóstolos deu essa instrução no Novo Testamento.
       Outra das pregações de Cristo era a humildade, o amor e o respeito ao próximo. Isso foi realizado pela Igreja? Não, pelo contrário, não teve piedade muito menos respeito pelo outro. Além disso, era detentora de enormes riquezas e grande posse de terras, também de prestigio e status, estando no ápice da pirâmide social feudal durante a Idade Média, a cima do próprio Senhor feudal. 
       Por ser dona de grandes riquezas e terras, a Igreja dispunha de grande poder econômico e político. Interferindo, ou até mesmo decidindo questões do Estado. Isso não ocorre somente na Idade Média, mas também foi presença marcante durante a era do Absolutismo.  
Martin Lutero
1483 - 1547
       Durante anos a Igreja foi dona de um grande poder, e então surge Lutero, um membro da Igreja, que era contra os abusos praticados por esta, com suas Noventa e Cinco Teses, que defeitos da Igreja. Isto desperta no povo inglês uma grande indignação e insatisfação perante a Igreja, gerando revoltas, protestos, o desejo de mudança aflora na pele do povo. Os frutos colhidos foram o surgimento de uma nova igreja, a Luterana, e a conquista de muitos adeptos.
       Lutero pregava que o lucro não era pecado – ao contrario do que dizia a Igreja Católica - e sim presente de Deus. Aquele que lucrasse e ficasse rico era porque Deus o amava. Com isso Lutero ganhou muitos seguidores, principalmente burgueses, uma vez que esta era uma classe mercadora e visavam o lucro, agora praticavam seu oficio sem serem condenados pela religião.
       As ideias luteranas continuaram vivas e influenciaram personalidades como o grande rei Henrique VIII da Inglaterra (para saber mais sobre este rei, leia a publicação: “Henrique VIII: Um retrato do Absolutismo Parlamentar”) que ao ser excomungado da Igreja Católica por querer a anulação de seu casamento, cria sua própria Igreja, a Igreja Anglicana – que segue ideais luteranos. Esse fato mudou para sempre a vida da nação inglesa, que ainda hoje segue a Igreja de seu tão adorado rei Henrique VIII.
       Enfim concluo que não devemos ser contra a Igreja Católica, nem mesmo defende fielmente seu negro passado; devemos apenas olha-la com um olhar crítico e saber absorver o que julgamos bom, o que queremos para nós; e rejeitar o que não queremos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário