domingo, 17 de junho de 2012

Dicas de Livros

Se você é uma pessoa que gosta de História e de literatura, segue aí uma lista de livros que poderá gostar.

  • Séries:
  1. As Crônicas Saxônicas
Autor: Bernard Cornwell:  " presença assídua na tabela dos autores mais vendidos do New York Times e a quem o Washington Post se refere como "talvez o maior escritor de romances históricos da atualidade", apresenta-nos uma saga dominada pela violência, a raiva, a lealdade e a traição.    
         - O Último Reino:
  "O Último Reino" é o primeiro romance de uma série que contará a história de Alfredo, o Grande, e seus descendentes. Aqui, Cornwell reconstrói a saga do monarca que livrou o território britânico da fúria dos vikings. Pelos olhos do órfão Uthred, que aos 9 anos se tornou escravo dos guerreiros no norte, surge uma história de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado. Nascido na aristocracia da Nortúmbria no século IX, Uthred é capturado e adotado por um dinamarquês. Nas gélidas planícies do norte, ele aprende o modo de vida viking. No entanto, seu destino está indissoluvelmente ligado a Alfred, rei de Wessex, e às lutas entre ingleses e dinamarqueses e entre cristãos e pagãos. "O Último Reino" não se resume a cenas de batalhas bem escritas e reviravoltas cheias de ação e suspense. O livro apresenta os elementos que consagraram Cornwell: história e aventura na dose exata. Uma fábula sobre guerra e heroísmo que encanta do início ao fim


         - O Cavaleiro da Morte
"O Cavaleiro da Morte" é um belíssimo relato de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado. O livro começa no dia seguinte aos eventos de O último reino, primeiro volume da série.
São tempos terríveis para os saxões. Derrotados pelos vikings, Alfredo e seus seguidores sobreviventes procuram refúgio em Æthelingæg, a região a que ficou reduzido o reino de Alfredo. Aí, encobertos pela neblina, viajam em pequenos barcos entre as ilhas na esperança de se reagruparem, e encontrarem mais apoio.
Ao reunir o Grande Exército, os vikings têm apenas uma ambição: conquistar Wessex. Quando atacam em uma escuridão impiedosa, Uhtred se vê surpreendentemente do lado de Alfredo. Aliados improváveis: um rei cristão devoto e um pagão que vive da espada. Alfredo é um erudito; Uhtred, um guerreiro cheio de arrogância. No entanto, a desconfortável aliança é forjada e os conduzirá dos pântanos para a colina íngreme, onde o último exército saxão lutará pela existência da Inglaterra.

         - Os Senhores do Norte
Depois de lutar ao lado do rei Alfredo na batalha que assegurou Wessex como único reino independente da Inglaterra, Uhtred decide retornar à Nortúmbria, em busca da irmã de criação. No entanto, o jovem encontra um cenário desolador, uma aterra assolada pelo caos e barbárie. Ele se alia então a Guthred, ex-escravo determinado a se tornar rei da Nortúmbria. Juntos, seguirão até Dunholm, em busca da cabeça do senhor viking Kjartan.


         2. Os Reis Malditos
      Autor: Murice Druon, escritor francês, nasceu em Paris em 1918. Liceciado em Ciências políticas, passou pela Escola de Cavalaria de Saumur e participou em 1940 na batalha do Loire. Em 1942 parte para Londres onde se junta à Resistência e participa em emissões da BBC com o seu tio Joseph Kessel com quem compôs nesta altura a letra do Chant des Partisans. Correspondente de guerra (1944-45), publica um ensaio, Lettres à un Européen (1944) e uma narrativa: La Derniére Brigade (1946). Asua trilogia La Fin des hommes (1948-51) evoca a sociedade francesa entre as duas gerras. Com a publicação do romance histórico  Les Rois Maudits (1955-77), Druon atinge um vasto público leitor. Em 1966 entra para a Academia Francesa e torna-se secretári vitalício em 1986. Foi ministro da Cultura nos anos 1973-74.
- O Rei de Ferro
 Depois da descoberta do romance histórico, magnificamente representado por Alexandre Dumas, muitos foram os escritores que tentaram, com maior ou menor êxito, trilhar os caminhos desvendados pelo mestre, aproveitando as preferências manifestadas pelo público por esse tipo de literatura. Entretanto, Maurice Druon conseguiu realizar o almejado sonho de apresentar a verdade histórica com todas as características de grande obra de ficção literária, utilizando para tanto uma equipe de renomados romancistas, cenaristas e historiadores. Maurice Druon conta majestosamente a história do Rei Felipe, O Belo, na França do século XIV. O Rei de Ferro é o primeiro volume da série Os Reis Malditos .

- A Rainha Estrangulada 
A Rainha Estrangulada começa em novembro de 1314, com a morte de Felipe, o Belo. Dois grupos preparam-se para se enfrentar pela posse do poder - de um lado, o clã do baronato, conduzido por Carlos de Valois, irmão do rei, e de outro, o partido da alta administração, dirigido por Enguerrand de Marigny, coadjutor do finado.

- Os Venenos da Coroa 
Neste volume da série Os Reis Malditos , o novo monarca, Luís X, o Cabeçudo, livre da esposa adúltera, não tem outros pensamentos senão seu novo casamento, dessa vez com Clemência de Hungria. Preparadas as núpcias e a recepção da noiva na França, Luís X será capaz de adiar, em pleno campo de batalha, um confronto armado entre o maior exército jamais visto na França e os rebeldes flamengos, muitos dos quais ele prometia exterminar. Passional e imaturo, o rei não sabia que viria a se apaixonar por uma jovem princesa pura, cujo coração e pensamentos voltavam-se para a justiça, a paz, o espírito e a felicidade de seus súditos.

- A Lei dos Varões  
Neste volume, A lei dos varões , a narrativa começa na França, em junho de 1316. A Igreja e a França, ambas sem um chefe. A primeira, exposta ao Cisma. A outra, à guerra civil. De um lado, um conclave em busca de um papa para substituir Clemente V. Do outro, o rei Luís X, o Cabeçudo, que conseguiu desestruturar o Estado antes de morrer envenenado, exatos dezoito meses após a morte de seu pai, Felipe, o Belo. Pela primeira vez em 300 anos, um rei descendente dos Capetos não deixa um herdeiro para sucedê-lo no trono. Em meio a esse impasse, a grande indagação - a coroa irá para a sua filha de cinco anos, suspeita de ser bastarda, fruto de seu primeiro casamento com Margarida de Borgonha, ou será hipoteticamente reservada para a criança que nascerá do ventre de sua segunda esposa, Clemência de Hungria? Este quarto volume da série Os reis malditos reviverá lutas encarniçadas, por meio de armas, maquinações e complôs planejados por três parentes do rei morto - seu irmão, o conde de Poitiers; seu tio, o conde de Valois; e seu primo, o duque de Borgonha -, com o intuito de assumir a regência da França.

- A Loba de França 
 França, janeiro de 1317. Em um intervalo de seis anos, a França passou por uma série de catástrofes. O pior dos horrores, no entanto, chega com a morte de Felipe V - que, assim como seu irmão Luís X, morre sem deixar um herdeiro do sexo masculino. Isso faz com que o caminho do trono fique aberto para o terceiro filho do Rei de Ferro, Carlos IV. Neste quinto volume da série Os Reis Malditos , A Loba de França , tem início um período repleto de complôs e reviravoltas, uma fuga da torre de Londres, a corte dos papas em Avinhão, a cruel revanche manipulada por uma rainha francesa da Inglaterra para destronar seu marido, um assassinato perpetrado a um soberano.

- A Flor-de-Lis e o Leão
 Inglaterra, janeiro de 1328. Com a morte de Carlos IV, o Belo, chega ao fim a dinastia dos Capetos. Em seu lugar, surge o ramo Valois. Em A Flor-de-Lis e o Leão , Robert d Artois, o gigante implacável, dominará o cenário europeu, manipulará a nobreza para que a coroa seja concedida a Felipe de Valois e fará de tudo - falsificar, subornar, matar - para recuperar o condado d Artois.

- Quando um Rei Perde a França 
 França, meados do século XIV. Em pleno reinado de João II, a França está em crise - os clãs e as facções disputam o país, a Inglaterra reivindica o reino, a inflação está galopante, os impostos tornaram-se abusivos, a Igreja atravessa uma crise moral e dogmática, a peste assola o país e o rei acumula uma infinidade de erros. Quem surge como narrador deste cenário, em que a França perde sua autonomia como Estado e passa para o domínio da Inglaterra, é o cardeal Talleyrand-Périgord, uma importante personalidade da época. Através de sua voz, o leitor entrará em contato com uma epopéia tenebrosa e sangrenta, que levará o rei francês a se tornar prisioneiro de seu próprio primo - Eduardo, príncipe de Gales. Quando um Rei Perde a França é o sétimo e último volume de Os Reis Malditos , de Maurice Druon, uma das séries históricas mais famosas em todo o mundo. Os Reis Malditos ilumina a famosa afirmação dos irmãos Goncourt; "A História é um romance que aconteceu." Quando foi editada pela primeira vez, durante a década de 1950, provocou uma corrida às livrarias e, posteriormente, passou a ser identificada como um dos principais modelos contemporâneos para o chamado "romance histórico". Com extremo respeito à autenticidade documental (reproduzindo fatos, costumes, trajes e paisagens com precisão), Maurice Druon transmite ao leitor uma forte sensação de aprendizado sobre o passado da sociedade européia. Quando um Rei Perde a França revela-se uma grande obra literária, respeitando os fatos ao mesmo tempo em que acrescenta à realidade necessárias pitadas de fantasia. Os Reis Malditos é a mais importante saga histórica de todos os tempos; foi traduzida para mais de 30 línguas e teve tiragens milionárias em diversos países. Nos anos 70, foi adaptada em uma mini-série para a tevê francesa que se transformou em um sucesso mundial de audiência. Iniciada nos livros O Rei de Ferro (Volume 1), A Rainha Estrangulada (Volume 2), Os Venenos da Coroa (Volume 3), A Lei dos Varões (Volume 4), A Loba de França (Volume 5) e A Flor-de-Lis e o Leão (Volume 6), a série chega ao fim com este Quando um Rei Perde a França (Volume 7).